Diários de Lisboa

Um comentario por dia, dá direito a uma lobotomia...

quarta-feira, março 16, 2005

Esperemos é que não sejam só para uns quantos "eleitos"... ou já se esqueceram da bronca da EPUL Jovem?

Santana estreia-se com anúncio de 10 mil casas para jovens até 2013

terça-feira, março 15, 2005

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO....!!!!!

Santana Lopes voltou à Câmara de Lisboa. Prevêm-se enormes cataclismos.

quinta-feira, dezembro 16, 2004


de avental no Convento dos Cardais

Dia de chuva. Domingo. Rua do Século a meio da tarde. No interior do Convento dos Cardais oferecem chá e doces a quem se oferecer para ajudar a recuperar o edifício. Pareceu justo por cinco euros. Nos claustros inferiores decorria um bazar, uma espécie de quermesse em ambiente caseiro tal era a enorme profusão de cabelos brancos e de famílias em passeio de fim-de-semana. Algumas bancas davam-se a tiques de feira da ladra, tantas eram as bugigangas vendidas. É natal e é oportuno.
O surrealismo adensa-se quando subimos ao primeiro andar para reclamar o prometido lanche de beneficiência. Foi como se atravessásemos um cenário onírico nas pranchas de Corto Maltese: um lago interior, velas pelo chão, mesas dispostas com simplicidade. Mergulhamos num ambiente amniótico mesmo no centro da capital. Um altar ao centro exibia à gula os bolos confecionados por mão caseira: bendita culinária das avozinhas! E tantas que elas eram esvoaçando de avental em redor da mesa, orgulhosas por terem contribuído com os seus doces e espiando qual tinha mais saída. Visto do canto onde nos sentávamos este bailado sexagenário era um autêntico quadro vivo. Parecia plausível que as avós fossem fabricadas ali no Convento dos Cardais, tal como os bolos, numa mistura de ingredientes açucarados e odor a alfazema.
Por esta altura o enredo, enfeitiçado pelo morno ronronar da barriguinha cheia, vacilava no abismo da escrita rosa-harlequin quando sofre um golpe de teatro inesperado. Por entre o vaivém de avós atarefadas que nos serviam surge a Zita Seabra. Sorriu, perguntou se queríamos mais alguma coisa e levantou os pratos todos rapadinhos. Também estava de avental, peça que envergada por alquimistas em conventos é decerto guardiã de mistérios e vontades herméticas. Mas não sou eu que vou chamar "grão-mestre" a alguém como a Zita Seabra só para ver se saco uma fatia de bolo de borla!
Só muito mais tarde abandonei a teoria que uma sociedade secreta vivia nos claustros do Convento dos Cardais, praticando o bem no mundo ao fabricar avós e doces conventuais.
Mas…a Zita Seabra?!

quarta-feira, dezembro 01, 2004

Governo bastardo

O Samapaio deu o mote... com quatro meses de atraso, mas deu. E esperemos que este caso faça jurisprudência política: não se substituem governos como numa sucessão dinástica, porque lhes falta a credibilização político-social necessária do voto! Não é por isso que vivemos numa república? E não terá sido por isso (mais do que pelas sucessivas trapalhadas) que, logo à partida, ninguém repeitou verdadeiramente este governo? Nem mesmo os seus próprios membros? O Santana enganou-se grotescamente na figura da metáfora: o seu governo não é um recém-nascido doente, mas sim um bébe bastardo!

sexta-feira, novembro 19, 2004


Lisboa, o queijo suíço



Então eu não disse? Até parece de propósito... andam a esburacar a cidade toda e depois é nisto que dá! Este caso é diferente mas, já que estamos a falar de buracos em Lisboa, ainda devia ser alvo de estudo psicológico a mania de os políticos quererem à força armarem-se em ratazanas de esgoto e toca de esgravatarem no sub-solo da cidade por tudo e por nada!

terça-feira, novembro 16, 2004


Polaroids lisboetas #1


Poluição
Atravessar a ponte 25 de Abril, no sentido Sul-Norte, por volta das 11 horas da manhã de um dia de semana, já depois de a cidade ter deglutido milhares e milhares de carros… no horizonte eleva-se uma cortina de fumo violáceo exalada das ruas lá em baixo. Chamam-lhe smog. E vamos nós mergulhar naquilo?!

Transportes públicos
O hábito do carro e a falta de treino urbano provocam destes episódios caricatos em transportes públicos:
1- então onde é que se "pica" o bilhete?- e os magotes de gente atrás de mim a resmungar com "este parolo".
2- Levantar os braços para agarrar os corrimãos e ir gingando por entre as pessoas atafulhadas até uma zona mais desanuviada do autocarro fez-me sentir aquele gibão das florestas asiáticas que vi noutro dia na televisão- só que ele tinha muito mais estilo do que eu.
3- A inépcia em saber ocupar devidamente o espaço resultou num incontável número de pisadelas em sapatos alheios… parecia que estava a caminhar sobre pedras falantes! Mas como método de socialização foi redondamente chumbado!
4- Já não conheço os percursos das "carreiras", por isso toquei na campainha de STOP antes da saída correcta- logo por azar numa paragem em que ninguém saiu, deixando o motorista e os utentes a olharem para mim com profundo desdém.
Em resumo- viajar nos transportes públicos foi como aquela experiência freudiana do confronto ao espelho. Antigamente, quando utilizador diário de autocarros, barcos, comboios, metros e eléctricos era exímio em identificar os "estrangeiros", os que tinham o ar desengonçado de quem estava a utilizar esporadicamente aquele meio de transporte. Ria-me da sua falta de à-vontade, do seu desconforto e da sua atrapalhação. Saí do autocarro a rir de mim mesmo…

O estaleiro
Lisboa é um estaleiro só. Há obras por todo o lado, um martelar constante que estremece o chão e levanta uma fina poeira urbana. E depois espantam-se que os túneis rachem e caiam!

Olhos ao alto
Lisboa continua a ser uma das melhores cidades para se andar com os olhos ao alto. Tantos pormenores escondidos nas inúmeras molduras com que a cidade enquadra o céu!

sábado, outubro 23, 2004

Bicho-Frade


Uma das (des)vantagens de morar numa zona campestre é o aumento verdadeiramente exponencial de encontros imediatos com diversas espécies animais. E, claro, pela lógica estatística, desses animais a grande maioria são insectos. Ultimamente, não sei bem porquê, esta espécie em particular, o Bicho-Frade, aqui retratado numa pose algo desafiadora do lado de fora da janela de minha casa, insiste em agarrar-se à roupa estendida ao sol (será que lhe agrada o quentinho da roupa? ou é viciado no cheiro do detergente? será um crítico de moda?). De maneira que têm sido frequentes as situações em que um grito esbaforido da minha-mais-que-tudo, quando recolhe a roupa sêca, significa que lá tenho eu de fazer o papel de macho-exterminador-protector do lar. Ela sai a correr do quarto e entro eu para um desafio cara-a-cara com o bicho. O desenlace é bastante simples e pacífico: eu agarro-o suavemente com um pano e lanço-o janela fora, o que é bom para ele porque vive, e é bom para mim porque estes animaizinhos quando esmagados soltam um cheiro verdadeiramente pestilento. Além disso, a minha consciência fica mais tranquila.

sexta-feira, outubro 22, 2004

Verde Alface

Depois de várias críticas ao "cinzentismo" do anterior template deste blog, achei por bem reencontrar a identidade cromática dos Diários de Lisboa: verde alface, pois então! Os postulados continuam os mesmos, a liberdade de escrita rege-se pelos mesmo princípios e a abertura a comentários de gorgulhos externos é total. Só a cor é diferente.

sexta-feira, outubro 15, 2004

O frio


E lá veio o frio, a troca de guarda-roupa (caixa acima, caixa abaixo, desarruma roupeiro, arruma roupeiro), o nariz a fungar, a roupa vestida em estilo cebola (às camadas), o desenferrujar dos aquecedores, cagar o porta-bagagens do carro com lenha, comprar laranjas para reforçar os níveis de vitamina C no organismo, o sexo com toneladas de cobertores por cima (isto quando a vontade simplesmente não esmorece com o tempo que demora a despir a roupa para "lá" chegar), os palavrões logo ao amanhecer quando o frio envolve o primeiro pé a sair da cama, o suplício da higiene diária em pêlo, o ridículo de conduzir de luvas, o nariz ferido de tanto se assoar, os pés ensopados de chuva, ninguém na rua, o Sol sempre atrás das nuvens (é por isso que elas tanto "choram" não é?), as noites que duram mais ou os dias que duram menos, o frio, o frio, o frio...

Só espero que volte a nevar em Alcongosta!
Bruno

quinta-feira, outubro 07, 2004

Re Definições


Peço emprestado o título do último album dos Da Weasel, não porque o tenha ouvido e gostado muito mas simplesmente porque o conceito vem a calhar para explicar umas coisinhas. Este singelo blog foi criado numa altura em que a maioria dos seus fundadores ainda morava em Lisboa. Por razões que cada um deles poderá explicar em causa própria, se assim o entender, deixaram de morar na Grande Alface. Eu fui um deles... mas agora também não quero explicar nada.
Ora, psicologias de algibeira à parte - que eu hoje estou mais inclinado para o pensamento rasteiro e para o discurso fácil -, parece-me que se coloca um interessante problema de identidade a este blog: diários de lisboa escritos por quem (já) não mora em Lisboa? Exacto, é assim mesmo que vai ser. Não se fala mais nisso. Adiante...
Ele existe, o blog. Está aqui mesmo à mãozinha de semear e podemos escrever nele o que bem nos apetecer. Portanto, ponto dois da agenda "Como aproveitar a disponibilidade deste blog?" fica assim convenientemente debatido e encerrado.
O ponto três, até pela estética cabalística do número, apresenta um labirinto mais intricado: "O que escrever?" A conclusão a que cheguei é digna de um grão-mestre taberneiro: o que nos aprouver!
Finalmente, já em jeito de adenda, a todos vós, leitores, digo que não precisam de vir cá todos os dias.
Salvem o gorgulho da Alface!
Bruno

quarta-feira, outubro 06, 2004

janela

um dia qualquer visto da minha janela de Alcongosta
(e andei a aprender como se "postam" fotos nossas nos blogs)
Bruno

Lisboa com amigos e muito gelo


Aprendi a gostar de Lisboa à distância. Nestes quase três anos (já passou assim tanto tempo?!) a viver no Fundão, as idas à capital assumem uma importância quase terapêutica: lá reside quase tudo o que me vai na memória. Essa impressão digital que Lisboa deixou na minha cabeça - apercebo-me agora – é um mapa de sensações. E eu, que só lá vou para olhar, descubro a limpidez de tudo. Não é um exercício demasiado racional, nem é excessivamente poético. É, acima de tudo, pessoal. Conhecer a geografia de uma cidade como Lisboa de olhos fechados implica que foi nela que crescemos e que lá continuam penduradas entre os prédios as várias peles que despimos. Até mesmo a vontade de lhe virar costas e regressar furtivamente como um amante burlesco tem qualquer coisa de passional, de deliciosamente indefinido.
alargo os braços de uma margem à outra numa ponte em hora de ponta com o pôr-do-sol infectado pelas cores dos escapes em fumo. este é o meu postal urbano sem palmeiras no horizonte
As pessoas. As pessoas que emergem das ruas e das portas dos bares à noite, principalmente se forem amigos. Diluímos a conversa no gelo dos whiskies, refrescamos os sorrisos, soletramos os nomes uns dos outros. Lisboa é o ponto nevrálgico da minha empatia e o que fica das noitadas, da música, dos cigarros, dos copos é a alquimia do afecto. No dia seguinte estala-me a cabeça com a ressaca da distância.
Bruno

terça-feira, julho 06, 2004

Santana NÃO


Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não, Santana Não.... NÃO ATÉ À EXAUSTÃO!!!!

Bruno

segunda-feira, julho 05, 2004

Os Gregos


Vamos a exteriorizar a frustação. Caguei para o fair-play, para a diplomacia e para o respeito pelas nossas raízes culturais helénico-romanas: os gregos jogam mal, destroem o futebol, são cínicos, ultra-defensivos e baseiam o seu futebol não naquilo que sabem jogar mas nos erros que o adversário comete. A crua realidade é que eles ganharam, marcaram mais um golo e isso é suficiente. Mas não foi justo, nem foi merecido. E digo isto tanto como português que torceu até à medula pela selecção, como amante do futebol que gosta de ver jogos bem disputados por equipas que procuram o espectáculo. Que a nossa selecção entrou demasiado letárgica para uma final contra uma equipa daquelas, é verdade, que deveríamos ter jogado com dois pontas-de-lança a partir do golo deles, talvez, que o nosso público mais parecia estar num enterro, de acordo, que o Madaíl dá azar à selecção, isso só a bruxa dirá, mas que eles não mereciam ganhar, isso NÃO MERECIAM!!!! Que se fodam os gregos, que se fodam as vitórias morais, que se foda o segundo lugar, que se foda a boa organização do Campeonato, que se foda a triste despedida do Rui Costa, que se foda a esperança no Jogos Olímpicos e no Mundial de 2006, que se foda o Rehagel e que se fodam os gregos mil vezes. A Taça não é nossa. Ó triste fado lusitano!!!!

Bruno

domingo, julho 04, 2004

Lisboa, a Alface limpa


Lisboa é uma Grande Alface limpa. Lisboa é higiénica. Lisboa é livre de gorgulhos e outras pragas comilonas. Lisboa é um vegetal orgulhoso. Lisboa não precisa de entrar em saladas mistas para ser grande. Lisboa é descabelada, é irreverente, é livre e é verde. Lisboa tem o Tejo. Lisboa tem-nos a nós. Lisboa vai do Fado ao Lux, vai da sardinha assada às ovas de estorjão, vai da tasca ao topo de gama, vai dos becos às colinas, vai da pele è alma. Resumindo, Lisboa não precisa de Santana Lopes. E Portugal também não!

Bruno

sexta-feira, julho 02, 2004

Santana malapata


O Santana não, por favor
O Santana só sabe que tudo sabe mas não sabe bem o quê
O Santana tem um penteado indecifrável
O Santana não gosta de Lisboa, só gosta dele em Lisboa
O Santana não sabe quem ele é nem quem nós somos, e está-se nas tintas para ambos
O Santana tem dois pés chatos, uma cabeça quadrada e o pensamento em constante inversão de marcha
O Santana não gosta de árvores, é animal mais apreciador de subterrâneos
O Santana desarticula discursos, vomita sílabas mortas e fecha os olhos quando fala
O Santana não, por favor
Abaixo o Santana... PIM!

Bruno (Ah, e o post anterior também é meu)

quinta-feira, julho 01, 2004

Ressuscitai!!


Acho que, dadas as recentes movimentações políticas neste nosso rectangulozinho, nomeadamente com a tão propalada hipótese do Xô Lopes passar da Câmara Municipal de Lisboa para S. Bento, este blog deveria ser ressuscitado... com carácter urgente e guerrilheiro.
Eu abro já as hostilidades com uma referência ao texto que Mário Soares escreveu na Visão desta semana: "Dois meses depois de ser presidente da Câmara de Lisboa (Santana Lopes) já estava a anunciar que seria candidato a Presidente da República. Agora deixa a Câmara, com o túnel do Marquês embargado, o Parque Mayer às moscas, o Casino em lugar incerto, a Feira Popular sem conhecer o seu destino e o derrube de milhares de árvores no Parque de Monsanto. Um dia se saberá, contas feitas, quanto estes dois anos publicitários e ultramediáticos custaram ao Estado..."

terça-feira, janeiro 20, 2004

Dial 911

Por motivos de emigração generalizada dos seus autores, o blogue Diários de Lisboa encontra-se temporariamente retirado num mosteiro Zen, meditabundo sobre a falta de sentido da vida.
Os seus escribas estão agora a partir pedra noutra freguesia - Yuri, Bruno Ramos e Vodka7 podem ser desencontrados temporariamente em

Granito
e em Vodka7


Voltamos quando o Santana Lopes já não for Presidente da CM de Lisboa

sexta-feira, setembro 12, 2003

DJ Lopes on the house

Já cá faltava, o Xô Lopes. O nosso estimado edil, não podia viver descansadinho sem ter este pasquim-mastim alfacinha, de baba colada à perna para dar uma trincadela na canela do Xô Lopes.
Já tinha experimentado espevitar-lhe umas rosnadelas, mas nada, o homem não se toca, nem dá às de Vila Diogo (uma vilória que nem sequer tem um edil desta estirpe) Tem mesmo de ser à moda antiga, à dentada. Já que os meus amigos abriram o canil, vamos lá soltar-lhe a canzoada.

A Cidade e os cães

Mesmo com os bombardeamentos de cagadelas dos pombos, com as buzinadelas dos fogareiros, com os ervilhas dos Emelgas, com os vendedores sazonais de castanhas, com os camiões do lixo a desoras, com os homens das furgonetas das descargas, com as putas octogenárias e desdentadas de Monsanto, com os profissionais da esmola, com os perfumadinhos yuppies dos centros comerciais, com os artistas vácuos "aspirantes" a actores de novela que vaporizam vaidadezinhas fúteis nos bares da moda, mesmo com os putos imberbes de copo marialva na mão nas ruas de Santos, mesmo com os ratos de esgoto, mesmo com essa fauna variada e colorida toda, Lisboa era até bem pouco uma cidade onde se suportava bem a vidinha rotineira. Mas eis que chegou o Xô Lopes a querer virar isto de pantanas. Um progressista olari, um modernista, uma carola dos diabos, uma finura este nosso edil. Lisboa é finalmente uma cidade edílica, o Olimpo do Xô Lopes, de que nos passaremos a ocupar com mais vagar, em futuros folhetins deste pasquim-mastim. Para já segue já uma epistolar calibre 38 mm para o Xô Pedro Pintas e para essa grande Anta, para pedir uns disquinhos a passar nos altiberrantes da Baixa.
No melhor estilo "quando o telefone toca" diga a frase e peça o seu disco. Eu começo já. DJ Lopes is on the House of Belém, e a música eu "Burriquito como tu, Burriquito como tu, yo soy mas que tu." Se não tiverem esse clássico da música mexicana, gostava de ouvir "I am too sexy for my shoes". Façam já o vosso pedido e enviem-no para o Pintas, foi o que eu fiz.

Um Vodka Sete

sexta-feira, agosto 22, 2003

A banhoca

Num País badalhoco como este, o que fazia falta era uma banhoca de verdade, daquelas à antiga, de água fria, pedra pomes numa mão e sabão azul clarim na outra a esfregar negrumes e choquinhas. Quando se diz que o País vai a banhos, devia-se fazê-lo com toda a propriedade. Mandar o País lavar-se. Colocar uma tabuleta enorme estendida do Algarve ao Minho a dizer - lava-me porco - como se faz no tinteiro de pó do pára-brisas do Fiat 127 estacionado na rua de trás. Devíamos era pedir uns funditos estruturais para lavar esta merdaleja. Pôr a torneira do Alqueva (já que não serve para mais nada) a encher uma banheira de espuma para um prolongado banho de imersão. No processo podia ser que se afogassem uns quantos fungos e furúnculos, a começar por políticos ajavardados, famosos sirigaitas e outras micoses que se alojam na pele do País.
Se Marat morreu assassinado na banheira, não vejo porque não se possa fazer o mesmo ao País. Eram só umas bolhinhas, e puuuuf! Portugal afogado no seu esterco.
Acho que já era tempo de dar um banho nisto. O País vai a banhos e o meu desejo sincero é que se afogue. Que se foda o Instituto de Socorros a Náufragos, há mar e mar há ir e por lá ficar. Se segundo arquitecto Saraivada o destino
de Portugal é o mar; se a vocação é Atlântica, mais vale afogarmo-nos no mar do que naufragar em Terra.

Vodka7




quarta-feira, julho 30, 2003

O seu a seu dono

ATENÇÃO, ATENÇÃO, AOS QUERIDOS PASTILHAS, DESVIADOS PARA ESTE BLOGUE PELA SIMPÁTICA INFLUÊNCIA DO MESTRE MEC.

ESTE BLOGUE NÃO É MEU. ESTE BLOGUE NÃO É O BLOGUE DO VODKA 7 (O MEU ESTÁ EM DESCONSTRUCÇÃO).

Este blogue é da irresponsabilidade dos seus responsáveis. No caso o meu querido amigo YURI.
Diários de Lisboa é uma patente exclusiva do Yuri, eu e o meu amigo B-Line (o nosso correspondente na Beira Baixa), somos apenas ´partners in crime`. Aliás, os textungos estão todos assinados.
Posto isto, volto a ligar-me à máquina .... de ar condicionado, à espera das 5.00 para beber o meu gin tónico.

Escrupulosamente
Vodka7